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Fotos do entrevistado: “Sinto que ainda preciso de melhorar a nível físico, técnico e psicológico. O corpo está bom, mas devo melhorar nos restantes aspectos".
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ENTREVISTA

LUCAS SÁ, O CAMPEÃO “LEONINO” APAIXONADO PELO JORNALISMO

Os Sá têm nome no desporto moçambicano e português, e Lucas Cristo Correia de Sá também luta por inscrever o seu. Se a partir do apelido o leitor pensou logo no Armando Sá, não se perdeu. O Lucas é seu sobrinho. Mais abaixo veremos outras ligações consanguíneas com outras personalidades do desporto. Os Esculudes, por exemplo!

O jovem que hoje pretendemos apresentar nasceu a 15 de Dezembro de 2005, em Lisboa. É filho de Ronilson José Moreira Correia de Sá (irmão de Armando Sá) e de Sheila Marina Esculudes Baptista de Sá, que lhe deram um irmãozinho, o Carlos Duarte Correia de Sá, um jogador promissor do FC Alverca.

Campeão em título de estafeta de 4×400 metros, Lucas vive o atletismo com a mesma intensidade e paixão com que alimenta o sonho de um dia tornar-se um bom profissional de comunicação social.

Mas vamos à história deste talentoso atleta, que entre os seus sonhos não fecha a porta para, caso seja solicitado para tal, representar Moçambique.

“LEÃO” DE GEMA

Começou a praticar atletismo aos 12 anos, por influência dos meus professores de Educação Física, que “diziam que tenho algum jeito para os saltos, porque tinha uma boa impulsão”, diz.

É neto de uma ex-vedeta do atletismo moçambicano, Armando de Sá, que esteve nos Jogos Olímpicos de Moscovo, em 1980, como treinador, pelo que Lucas teve suporte também em casa.”O meu avô também viu algo especial em mim nos saltos e isso influenciou-me”.

Está grato pela atenção tanto dos seus professores quanto do avô, porque, no seu ponto de vista, “quando vemos miúdos com resistência ou velocidade pensamos logo no atletismo, mas quando vemos um miúdo com boa impulsão e habilidades de saltador raramente pensamos que é uma das especialidades do atletismo”.

De facto, quando isso acontece opta-se, geralmente, por encaminhar os miúdos para o futebol ou basquetebol. Não se sabe se por sorte ou azar, mas Lucas não foi orientado para outras modalidades.

“Até experimentei jogar hóquei, por ser modalidade da minha família materna, os Esculudes, diz ele, cuja mãe é sobrinha do falecido treinador de hóquei do Ferroviário de Maputo, Arsénio Esculudes.

“O meu tio Arsénio era irmão directo da minha avó, Parasquevula Esculudes”, acrescenta Lucas, que também podia ter praticado judo. “Tive essas opcões todas, mas foi no atletismo que acabei ficando e onde estou até agora”.

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Foi fundado no dia 24 de Junho de 1987 como presente da Sociedade do Notícias aos desportistas por ocasião dos 12 anos de Independência Nacional, que se assinalaram nesse mesmo ano.

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