O avançado estado de degradação da campa de Joaquim João Fernandes, que as redes sociais mostraram este ano, causou repulsa entre os amantes do futebol, porque, no seu entender, a alma dessa grande entidade (também conhecida por JJ) não merecia ser destratada. Devia ser uma última morada condigna e bem cuidada, mas as imagens surpreendidas por uma câmara anónima, no Cemitério de Lhaguene, eram vergastantes.
Na sequência dessas imagens, no ar cruzaram-se vozes acusatórias, com correntes atirando a culpa à família e outras a apontarem o dedo em riste ao Ferroviário ou até ao Governo. Mas agora isso pouco importa. No lugar de procurar os pais da culpa, o melhor é corrigir o que não andou bem e conferir a dignidade ao túmulo do capitão, o que vai acontecer brevemente.
desafio soube de fontes familiares que estão em estado avançado os preparativos da cerimónia de exumação do corpo de Joaquim João, que deverá ser sepultado na zona nobre no Cemitério de Lhanguene, ao lado de grandes individualidades da vida política, desportiva e cultural deste país, mesmo à entrada principal do maior necrópole de Maputo e da Pérola do Índico.
Em 2016, os restos mortais de JJ foram depositados numa campa comum, humilde, situada na rua fronteiriça entre a zona maometana e cristã, mas em termos burocráticos (reserva do espaço, compra da lápide, entre outras questões) está tudo bem encaminhado e logo que a família concluir os restantes preparativos da cerimónia será marcada a data da exumação. Está tudo preso a detalhes.
DESTAQUE » FINALMENTE À VISTA UM TÚMULO À ALTURA DO GRANDE CAPITÃO JJ
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