O treinador-adjunto da Associação Black Bulls, Custódio Gune, reconhece o poderio do Zamalek, mas garante que a sua equipa entrará em campo à busca da vitória.
“Estamos num contexto diferente e sabemos que vamos enfrentar um adversário com um histórico enorme. O jogo não será nada fácil, mas esperamos deixar todos os nossos ideais em campo. Apesar do claro favoritismo do Zamalek, queremos deixar a nossa marca e lutarmos para vencer. Estamos cientes de que estamos perante um colosso. Vamos respeitá-lo sem temê-lo, até porque é um privilégio jogar com adversários deste nível. Detentor do título? Não temos nada a temer, estamos menos pressionados, até porque nós é que criámos esta oportunidade de nos confrontarmos com os grandes clubes, a partir do momento em que nos qualificámos para a fase de grupos. Lutámos para estar aqui e temos de ter coragem de enfrentar as batalhas. Jogo a porta fechada? Penso que é um factor motivador para nós, pois nos diminui a pressão do décimo segundo jogador. Penso que sem público partimos em circunstâncias iguais e a pressão recai sobre os donos da casa que certamente precisariam do público para lhes apoiar”,
Projectou Gune que sublinha que o Zamalek vale pelo colectivo, pelo que as ausências de Mansy e Shikabala não diminuem o respeito que a Black Bulls nutre pelo adversário desta noite.