As formações do Ferroviário de Maputo e União Desportiva do Songo repetem o embate da final da Taça de Moçambique de 2019, nesse ano ganha pelos “hidroeléctricos”, no Estádio Nacional do Zimpeto. O palco é o “Santuário” 25 de Junho, a partir das 14.30 horas.
É uma final para salvar a temporada, visto que os dois intervenientes nesta partida não atingiram o primeiro objectivo preconizado para este ano, o campeonato.
Destaque para a rapaziada da Vila do Songo, que discutiu o Moçambola até o último minuto, acabando por terminar em segundo lugar, atrás da campeã Black Bulls, enquanto o Ferroviário de Maputo, apesar da excelente recuperação na segunda volta, não apagou, por completo, as marcas negativas da primeira volta, classificando-se em último lugar com apenas sete pontos.
Nos dois jogos do campeonato, recorde-se, a União Desportiva do Songo saiu vitoriosa. Na primeira volta, como na segunda, ganhou pelo mesmo resultado (1-0).
Realçar que no decorrer da temporada houve estabilidade emocional dos “hidroeléctricos”, que sempre se apresentaram confiantes, mesmo com os percalços em alguns jogos do campeonato, o fim seria bom e, por via disso, mantiveram o treinador britânico Mark Harrison até o fim da epoca, o que não sucedeu em relação aos “locomotivas”, que contrataram Sérgio Boris Branco, coadjuvado pelo seu filho, mas foram demitindos por maus resultados. A solução passou por fazer regressar Carlos Manuel (Caló), que estava no Desportivo de Nacala, que tem estado a fazer um bom trabalho, que culminou com o quarto lugar no campeonato e, até o momento, a disputa da final da Taça de Moçambique, com a possibilidade de vencer dois anos depois e amealhar a sua sétima taça no certame. Por seu turno, a UD Songo, com apenas duas provas ganhas (2016 e 2019), quer também apagar a imagem da derrota na final do ano passado diante da Black Bulls, que, por via disso, compete na fase de grupos da Taça Nelson Mandela, segunda maior prova de clubes em África.
