No sábado, o Ferroviário de Maputo conquistou a sua sétima Taça de Moçambique, ao cabo de 13 finais disputadas.
Nas anteriores 12 finais, os “locomotivas” da capital do país haviam vencido quanto perderam.
Quando foram felizes, em 1984 derrotaram o Palmeiras da Beira, actual Sporting da mesma cidade (4-2) e em 1989 venceram o Desportivo de Maputo (2-0). As outras conquistas foram na goleada sobre o Textáfrica do Chimoio, em 2004 (5-1), no triunfo sobre o grande rival Costa do Sol (2-0), em 2009, na vitória sobre o Chingale de Tete (3-0) em 2011 e, em 2022, no triunfo sobre o Ferroviário da Beira (1-0).
Depois, do outro lado da história feliz das finais, o Ferroviário de Maputo perdeu em 1982, 1994 e 1997/98, todas diante do Maxaquene e pelo mesmo resultado de 1-0. Em 2003 foi derrotado pelo Ferroviário de Nampula (5-4 no desempate através da marca de grandes penalidades, depois de 1-1 no final do tempo regulamentar e prolongamento). Em 2014 perdeu para o Ferroviário da Beira (1-0) e, finalmente, em 2019 foi derrotado por esta mesma UD Songo (2-0).
Com a conquista de sábado, o Ferroviário de Maputo colocou-se como o terceiro maior coleccionador de títulos da Taça de Moçambique, somente superado pelo recordista Costa do Sol (13) e pelo seu maior carrasco das finais Maxaquene (8).
Abaixo dos seus sete títulos seguem o Ferroviário da Beira (3), Desportivo de Maputo, Liga Desportiva de Maputo e União Desportiva de Songo, todos com dois títulos cada.
Finalmente, uma vez vencedores da Taça de Moçambique estão seis clubes, nomeadamente Clube de Gaza, Ferroviário de Nampula, Matchedje de Maputo, Palmeiras da Beira/Sporting da Beira, Atlético Muçulmano e Black Bulls.