Não se pode falar de uma selecção que se desloca hoje a Kigali na sua máxima força para defrontar esta quarta-feira Ruanda para a quinta jornada do Grupo “F” de qualificação ao Campeonato Africano das Nações (CAN), que será disputado nos Camarões em 2022. Tudo porque até pelo menos na manhã de ontem o seleccionador nacional, Luís Gonçalves, ainda não tinha sequer certeza da disponibilidade de todos convocados para este importantíssimo jogo. Mas começava a ter uma luz no fundo do túnel, pois depois do “não” os franceses foram abrindo possibilidades de libertar os seus atletas, segundo alguns condicionantes que provavelmente Moçambique não esteja à altura de responder em cima da hora.
MEXER E REINILDO UM DESEJO DIFÍCIL MAS POSSÍVEL
O treinador, que sempre se mostrou optimista, lembrou que quando “lancei a convocatória e já havia uma informação de que o Bordéus deu uma resposta negativa e fiz questão de o manter (Mexer) na convocatória, porque nós sabemos que com aquela decisão da FIFA – permitir que os clubes recusem a cedência dos jogadores sob determinadas condições – muitas selecções africanas têm sido prejudicadas. Não somos os únicos que temos esse problema, mas eu nunca desisti e nem desisto de ter aqueles que entendo que são os jogadores que neste momento estão em melhor forma para representar a selecção. Fiquei muito satisfeito em saber dessa notícia da França, quero elogiar aqui o trabalho que a federação, em conjunto com a Secretaria de Estado dos Desportos, tem feito para conseguir que os clubes cedam os jogadores”, disse.
Luís Gonçalves disse que isso é resultado duma pressão por parte das várias federações em relação aos clubes europeus.
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