Com a qualificação dos “locomotivas” de Nacala, pela região norte, e mantendo o Ferroviário de Nampula e Desportivo de Nacala no Moçambola, subiu para três o número de equipas da Província de Nampula, já ostentou no principal campeonato, em outros tempos, equipas como Sporting de Nampula e Benfica de Nampula, que já foram tratados por Namutequeliua e Muahivire, respectivamente.
Desta forma, Nampula passa a ter o mesmo número de equipas que às da cidade de Maputo, nomeadamente Associação Black Bulls, Costa do Sol e Ferroviário de Maputo, depois de em 2023 ter perdido um lugar face à despromoção do Matchedje de Maputo.
A hegemonia da capital do país no Campeonato Nacional começou a fragilizar-se, lembre-se, em 2012, com a queda do Desportivo à “segundona”, facto repetido quando os “alvi-negros”, após o regressarem ao Moçambola em 2014, voltaram a ser despromovido em 2016, juntamente com o histórico Estrela Vermelha.
A situação da cidade de Maputo agudizou-se quando o outro centenário, o Maxaquene, deixou de fazer parte dos convívios dos grandes em 2019, ano em que desceram cinco equipas. Nesse ano, além dos “tricolores”, também “caíram” o Chibuto, Desportivo de Nacala, Baía de Pemba e Têxtil do Púnguè, num processo de redução do número de equipas, 16 para 14, como forma de conter as despesas.