Não é fácil fazer futurologia, mas Édson tem certeza de estar no caminho certo. “O cinturão muda a forma de como as pessoas olham para mim, principalmente aos que duvidavam de mim”.
E acrescenta:
“Os meus sonhos não me deixam dormir. É possível viver disto. Tenho o desejo de levar o cinturão para Moçambique e ter dois dedos de conversa com o Secretário de Estado do Desporto”.
Os seus sonhos são muitos e ilimitados, mas Édson resume-os em “procurar ser a melhor versão de mim mesmo, ser aquele Édson que inspira muitas pessoas, mesmo sem conhecê-las”.
Trapdoor Spider tem estado a trabalhar sob orientação de uma vasta equipa, que inclui Dylan Miguel, Chris Steenkamp, Demarte Pena, Quade Allen, entre outros, sendo que ele inspira-se em vários lutadores consagrados, como Charles Oliveira, Israel Adesanya, Jon Jones, Connor MacGregor, Tank Davis, entre outros.
Aos 29 anos e depois do título mundial, conseguido aos 29 anos, mais sucessos esperam-se de Édson, muito focado nos seus propósitos, resumidos numa tatuagem que leva no peito (“PHILLIPIANS 4.12”), um versículo bíblico com o qual se identifica muito e é, digamos, o seu farol.
“Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito ou passando necessidade”, diz o versículo. Mais palavras para quê?