Houve uma enorme festa no Aeroporto Internacional de Maputo, por ocasião da recepção da equipa do Ferroviário de Maputo que regressava ao país, depois de na noite de domingo ter conquistado o seu terceiro título de campeã de África, após vencer na final o Al Ahly, do Egipto, por 81-73, em jogo da final da Liga Africana de Basquetebol feminino, que vinha decorrendo desde o passado dia 6 de Dezembro corrente em Dakar, Senegal.
Dezenas de adeptos do emblema verde e branco da capital do país, dirigentes do clube e da Federação Moçambicana de Basquetebol (FMB), familiares de atletas, da estrutura técnica, de apoio à equipa e amantes da modalidade celebraram, durante pouco mais de uma hora, as novas campeãs africanas da bola ao cesto.
Uma comemoração justificada para uma equipa imbatível e que ganhou todos os seis jogos na competição, sendo três na fase de grupos e outros tantos nas eliminatórias, alguns dos quais de forma trágica.
Depois de 2018 e 2019, em Maputo e Cairo, Egipto, respectivamente, este foi o terceiro título africano do Ferroviário de Maputo.
Mas há mais, último clube moçambicano a ganhar o troféu, já é aquele que mais vezes foi feliz na prova, superando os dois do Desportivo de Maputo (2007 e 2008) e um do trio Maxaquene (1991), Académica (2001) e Liga Desportiva de Maputo (2012).
