O treinador da Black Bulls falou da saúde da equipa, destacando que o reforço Domingos Macandza, que saiu de Maputo com problemas físicos que o fizeram não alinhar na Nigéria, já trabalha sem limitações.
“Macandza já trabalha integrado, e penso que já pode ir ao jogo, embora não de início. Como sabem, ele está parado há três meses, pelo que pode não se apresentar na forma desejável. É um jogador que vem para emprestar mais valor à nossa direita, onde normalmente utilizamos Fidel e Melque, que já não está connosco, mas que também pode jogar como um ‘central’ de fora. No domingo não teremos o Nené, que viu o terceiro amarelo, pelo que se houver necessidade pode vir a ser o nosso terceiro defesa-central”, afiançou.
Quanto ao restante plantel, o técnico destacou que Victor, apesar de estar já recuperado, não se juntou ao grupo no Cairo, enquanto Júlio, um dos reforços, está condicionado, mas em condições de dar o contributo.
Neste momento, a Black Bulls ocupa o terceiro lugar com quatro pontos, os mesmos do “lanterna vermelha” Enyimba. O líder é o Zamalek, que tem oito pontos, secundado pelo Al-Masry, também do Egipto, que tem cinco.
Esse cenário da classificação faz com que o campeão nacional não tenha margem de erro no embate de domingo.
Vale realçar que no domingo o Al-Masry e o Zamalek não foram para além de um nulo em Alexandria, resultado que minimizou a goleada sofrida pelos “touros” na Nigéria.
A Black Bulls é a quarta equipa moçambicana a chegar à fase de grupos de uma prova africana este século, depois do Costa do Sol (2002), Ferroviário da Beira (2017), ambos na Liga dos Campeões, e União Desportiva do Songo (2018), na Taça CAF.