De alguns anos a esta parte, a FMF tem vindo a levar a cabo uma campanha massiva de naturalização de jogadores para poderem representar a Selecção Nacional.
O processo começou a ganhar eco em 2017, aquando das naturalizações de Stanley Ratifo e David Malembana, dois descendentes de moçambicanos radicados na ex-República Democrática Alemã.
Mais tarde, em 2023, seguiram-se as naturalizações de Guima e Alfons Amade. No ano passado adquiriram a nacionalidade moçambicana quatro jogadores da Black Bulls, nomeadamente Hammed e Ejaita (nigerianos), Stephen (liberiano) e Khadre (senegalês) e, pouco depois, Bruno Wilson, que joga nos Estados Unidos.
Entretanto, Hammed e Stephen ganharam automaticamente a naturalização, pelo que já podem ser utilizados na Selecção Nacional, caso Chiquinho Conde assim o entenda, pois esta dupla vive de forma ininterrupta em Moçambique há mais de cinco anos.
Acontece, porém, que Khadre e Ejaita não têm a mesma sorte, dado que interromperam a estada em Moçambique quando foram jogar em clubes no estrangeiro. Isso faz com que apesar de terem mais de cinco anos de contacto com Moçambique, para as regras da FIFA, não reúnam requisitos para representar os “Mambas”.
Ainda na vaga de naturalizações, Feizal Sidat anunciou que jogadores como Diogo Calila, que actua no Santa Clara, em Portugal, e Benjamim Luís, na Alemanha, já reúnem requisitos para jogar pelos “Mambas”.