O ano passado foi marcado pela não realização de alguns campeonatos de atletismo, como as provas de corta-mato e regionais. Kamal Badrú, presidente da federação da modalidade, disse que “a federação tem a responsabilidade de realizar três provas, nomeadamente o corta-mato, campeonatos nacional e o regional a nível nacional. Do consenso que houve, retirámos o corta-mato para investir nos regionais, por falta de fundos”.
Entretanto, o dirigente aponta o dedo também para as associações provinciais, dizendo que “as mesmas não realizaram as actividades a tempo e hora. Por isso, não conseguimos materializar essas provas. Mas o campeonato nacional aconteceu e outras actividades que não estavam planificadas, como a formação de juízes de padrões internacionais”.
Continuando, Kamal destacou que todos os atletas que tinham viagens marcadas para competições internacionais, em busca de marcas, seguiram sem nenhuma interferência. “Todos competiram e foi um grande sucesso”.
No que diz respeito ao projecto de pesquisa de talentos, o dirigente diz que “ o projecto correu como o planificado. Amélia Pinga é o grande exemplo desse projecto. Ela vai viajar para Portugal para se juntar a um dos nossos parceiros. Estamos a 90 por cento de assinar um memorando que permitirá com que cinco atletas viajem para Portugal por ano, oriundos da pesquisa de talentos. Foi por esse motivo que surgiu o projecto de alto rendimento. Para além da Amélia, temos o Wilson, a Francisca, Rita, entre outros. No total são 10”.