Vinte e quatro selecções disputarão a maior prova africana de futebol. São elas Moçambique, Marrocos (anfitrião), Burkina Faso, Camarões, Argélia, RD Congo, Senegal, Egipto, Angola, Guiné Equatorial, Costa do Marfim, Uganda, África do Sul, Gabão, Tunísia, Nigéria, Zâmbia, Mali, Zimbabwe, Comores, Sudão, Benin, Tanzania e Botswana e estarão, por isso, representadas na noite de hoje em Rabat. Mas há uma ausência que salta logo à vista, o Gana, a terceira maior vencedora da história do CAN, com quatro títulos (1963, 1965, 1978 e 1982) e vice-campeã por cinco vezes.
A selecção do Gana foi a grande decepção na corrida à 35.ª edição do CAN, tendo terminado na última posição do Grupo “F” com apenas três pontos em 18 possíveis. As “Estrelas Negras” não venceram qualquer jogo, sendo que os pontos conquistados foram resultados de três empates. Começaram por perder em casa diante de Angola (0-1), seguiu-se um empate no Níger (1-1) e encerrou a primeira volta com uma igualdade em casa (1-1) com o Sudão. Na segunda volta foi perder ao Sudão (2-0), empatar em Angola (1-1) e despediu-se com uma derrota em casa frente ao Níger (1-2), ficando assim em “terra” a terceira selecção com mais presenças no CAN (23) só atrás do Egipto (26) e Costa do Marfim (25).
Entretanto, importa recordar que entre 2008 e 2017 o Gana viveu tempos áureos, os maiores da sua história, com “estrelas” a nível europeu, casos de Michael Essien, Asamoah Gyan e André Ayew. Durante este período, as “Estrelas Negras” chegaram aos quartos-de-final do “Mundial” de 2010 e seriam vice-campeões do CAN em 2010 e 2015. Nas outras quatro edições atingiram as meias-finais da maior prova futebolística do continente.
