Sem competir há mais seis meses, o barreirista moçambicano especialista nos 400 metros, Creve Machava, vive um momento de muita incerteza, num ano em que tinha como meta a qualificação para os Jogos Olímpicos, que irão decorrer na capital japonesa, Tóquio, de 23 de Julho a 8 de Agosto próximo.

A última vez que Creve Machava esteve em pista para competir foi a 25 de Setembro de 2020, curiosamente dia que em Moçambique se assinala mais um aniversário das Forças Armadas, no Campeonato da Bavaria. De lá para cá a subida galopante dos casos positivos bem como de mortos obrigou a paragem forçada das competições na Alemanha, e o atleta nacional tem se limitado apenas a realizar treinos na pista e no ginásio, mas de forma isolada, e sem nenhuma competição à vista.
– Nunca estive parado tanto tempo. Este ano ainda não tive competição. Esperava participar em uma competição em Fevereiro, mas a prova acabou sendo restrita apenas para os atletas nacionais, ou seja, alemães. Os estrangeiros acabaram ficando de fora por decisão da organização, que limitou a presença de participantes devido à situação da pandemia. É uma situação preocupante, visto que já em 2020 não tive muitas competições e não atingi a forma desejada, ao contrário do que aconteceu em 2019, meu primeiro ano na Alemanha, que foi realmente muito bom, com muitas competições. Mas é uma situação que afecta não só a mim e que tenho que superar, sem nunca perder o meu foco, que é a qualificação para os Jogos Olímpicos.
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