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CLÁSSICO NA FINAL E FERROVIÁRIO INTOCÁVEL

Em femininos, a história volta a ter contornos familiares, o Ferroviário de Maputo terminou a fase regular invicto, com seis vitórias, 864 pontos marcados (média de 144 por jogo) e apenas 169 sofridos, confirmando o estatuto de equipa mais forte da competição. O ataque demolidor, a defesa organizada e a profundidade do plantel comandado por Nasir Salé deixam poucas dúvidas sobre a sua candidatura ao título.

No segundo posto ficou o Costa do Sol, que foi a única equipa a ameaçar a hegemonia “locomotiva”.  No entanto, fecha a prova com cinco vitórias e uma derrota — precisamente contra o Ferroviário. As “canarinhas”, orientadas por Leonel “Mabê” Manhique, mostraram força nos duelos com equipas abaixo na tabela, com destaque para os números impressionantes: 153-23, contra o Desportivo, 124-23, frente às Águias Especiais, e 115-11, diante do Maxaquene.

São vitórias que espelham a qualidade ofensiva e o bom momento da equipa, que agora se prepara para mais uma final diante do velho rival.

Será o terceiro ano consecutivo que o título será discutido entre o Ferroviário e Costa do Sol, num clássico que tem animado o basquetebol feminino da capital. A vantagem no histórico recente pertence ao Ferroviário, mas o Costa do Sol já provou ter argumentos para discutir o título até ao fim. A mistura de jogadoras experientes com talentos emergentes tem dado frutos, e a final promete ser mais uma vez um grande espetáculo de basquetebol.

A fechar a fase regular, destaque ainda para as boas campanhas do Maxaquene em ambos os géneros. Em  masculinos, a equipa “A” terminou em quarto lugar, com seis vitórias e três derrotas, enquanto em  femininos garantiu o terceiro posto, com quatro vitórias e duas derrotas, consolidando o seu lugar entre os conjuntos mais competitivos da cidade.

A Politécnica encerrou as contas na posição seguinte, com um desempenho equilibrado. As Águias Especiais, que marcaram presença em ambos os sexos, ficaram em quinto lugar com apenas uma vitória,  o Desportivo terminou na sexta posição e o Aeroporto encerrou  a tabela sem vitórias.

Com as contas fechadas, os holofotes viram-se agora para as finais, a partida masculina entre Costa do Sol e Águias Especiais será inédita, visto que, por  um lado, há uma equipa consolidada e “rotineira” em decisões e, por outro, um conjunto motivado, jovem e com muita ambição. Já em femininos, o encontro entre o Ferroviário e Costa do Sol volta a tomar conta do encerramento da prova. Com duas realidades distintas e projectos consolidados, a final feminina volta a ser o palco de uma possível hegemonia ferroviária ou do ressurgimento “canarinho”.

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