O actual estado de reprovação do Estádio Nacional do Zimpeto pela CAF, impedindo o recinto de receber jogos internacionais de selecções nacionais e clubes, não é nenhuma novidade.
A primeira vez que a CAF exibiu o cartão vermelho para o “Zimpeto” foi a 16 de Setembro de 2021.
Em Comunicado, na altura, a CAF justificou a reprovação com “a falta de higienização dos corredores, sanitários, acessos e balneários, equipamentos destruídos (sanitas, torneiras, portas e janelas), acesso desprotegido na zona de estacionamento das equipas, fraca iluminação do campo para jogos nocturnos e ausência de um contador eletrónico (torniquete) de espectadores”.
Como consequência, os “Mambas” foram obrigados a receber os Camarões (0-1) e Malawi (1-0) em casas emprestadas no Marrocos e África do Sul, respectivamente, para a Fase de Grupos de qualificação para o Campeonato do Mundo do Qatar-2022.
Já a 2 de Junho de 2022, na abertura da campanha de qualificação para o CAN-2023, os “Mambas” receberam e empataram com o Ruanda (1-1) no Estádio FNB, em Joanesburgo, África do Sul.
Recentemente, a 4 de Março último, a CAF anunciou a reprovação definitiva do “Zimpeto” e obrigou os “Mambas” a indicarem um campo alternativo na recepção a Uganda (3-1).
A decisão de 4 de Março foi definitiva na medida em que a 11 de Dezembro último a CAF havia comunicado que a infra-estrutura estava interdita e que a Black Bulls, na altura a disputar a Fase de Grupos da Taça CAF, devia indicar um campo para receber o Zamalek, em Janeiro de 2025.
Curioso é que, desde a primeira suspensão do “Zimpeto”, a 16 de Setembro de 2021 até o momento a única medida das que a CAF exigiu que fossem cumpridas para a infra-estrutura obedecer a padrões internacionais de qualidade segurança cabalmente satisfeitas foi a protecção, com a colocação de uma rede de vedação da zona de estacionamento das equipas.