Na Assembleia-geral da Liga Moçambicana de Futebol (LMF) falou-se também da questão do licenciamento, com os clubes a questionarem a seriedade e fiabilidade deste processo, num ano em que a FMF havia decretado tolerância zero aos infractores.
“Todos os anos diz-se que há tolerância zero para os que não cumprem com o licenciamento, mas uma vez mais vimos clubes violadores deste processo a serem concedidos novas oportunidades. A FMF seria mesmo capaz de excluir do Moçambola um clube como UD Songo?’’, questionou o presidente da Black Bulls.
“Este foi o ano da introdução do Sistema CLOP da FIFA-Connect no nosso processo de licenciamento, por isso fomos ponderados. Foi uma espécie do ano zero, é nesse contexto que abrimos excepções, pedindo prorrogação à CAF, pois os clubes não estavam ainda familiarizados com o sistema. A partir do próximo ano, a tolerância será mesmo zero, incluindo para a Black Bulls”, atirou Feizal Sidat.
União Desportiva do Songo, Baía de Pemba, Desportivo da Matola e Textáfrica chumbaram no primeiro ensaio do processo de licenciamento, mas foram depois concedidos uma segunda oportunidade de obtenção da indispensável licença.