A entrevista concedida por Domingos Langa, presidente da Comissão de Sócios do Clube de Desportos da Maxaquene, ao desafio gerou alguma agitação no seio da família tricolor. Nessa entrevista, o actual dirigente do clube declarou que o Maxaquene estava na falência, mas sobretudo falou da incapacidade financeira das empresas integradoras, designadamente Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) e Aeroportos da Moçambique (ADM), de continuar a patrocinar o clube e, por via isso, segundo Langa, libertaram os tricolores a procurar novos parceiros por forma a garantir o seu sustento.
De realçar que uma das acções encontradas para a sustentabilidade, conforme referimos numa edição anterior, passou por um encontro entre o presidente da Comissão de Gestão, Domingos Langa, e o representante do Afrin, Salimo Jussub, que serviu para abrir espaço para a uma possível solução sobre o imbróglio resultante da venda do campo da baixa, pertença do Clube de Desportos da Maxaquene, ao Grupo Afrin. Ou seja, ficou claro que, presentemente, o Maxaquene está de “braços e mãos atadas” em relação ao Afrin. Se não conseguir pagar os cerca de 40 milhões de meticais, fica a mercê do Afrin. Recorde-se que Langa disse que o tal encontro deu bons sinais, uma vez que Jussub vergou perante a proposta e, dessa forma, o Maxaquene parece que pode respirar de alívio, caso se concretize o novo enlace.
No entanto, essa solução não parece ter agradado a “gregos” e “troianos”. Algumas figuras emblemáticas com ligações fortes ao clube, juntamente com elementos das duas empresas mais participativas na gestão do clube nos últimos quarenta e dois anos criaram um encontro relâmpago, no Clube Marítimo de Desportos (curiosamente fora do local onde se encontra a sede social do clube) para reflectir sobre o estágio actual do clube “tricolor”. A Comissão de Gestão não participou do encontro por ter sido avisada do mesmo em cima da hora, mas fez-se presente a Comissão de Sócios, também convidada para o efeito.
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