Por: CUSTÓDIO MUGABE
Está aberta uma nova página na relação entre a Federação Moçambicana de Futebol (FMF) e o antigo presidente daquele organismo, Feizal Sidat. Quinta-feira passada teve lugar a primeira audição ao empresário, sendo o fim último a justificação de cerca de 27 milhões de meticais financiados pela FIFA. A “Casa de Futebol” esteve agitada quinta-feira passada, a começar pela presença do antigo presidente da FMF, que se fez acompanhar por vários elementos do seu elenco, entretanto barrados à entrada da sala de audiência porque não foram considerados “sujeitos do processo”. Em causa está um processo patrocinado pela FIFA e que resulta da auditoria feita às contas da Federação Moçambicana de Futebol em 2015 e terminada ano seguinte, cujos resultados apontam para a necessidade de Moçambique esclarecer a aplicação de perto de 27 milhões de meticais, entre outras anomalias.
O Que se Passa, afinal?
Em Agosto de 2015 tomou posse o actual elenco da FMF, dirigido por Alberto Simango Jr., o qual, em nome do “rigor e transparência”, solicitou uma auditoria financeira às contas da federação para apurar como estava a casa para “ definir melhor os passos a seguir”. Para tal, foi contratada a firma internacional KPMG, que produziu o respectivo relatório e entregou-o à FMF em Dezembro de 2016. Nessa altura a FMF tratou de enviar cópias do documento ao Ministério da Juventude e Desportos (MJD) e também à FIFA, solicitando alguma orientação sobre o assunto em face das constatações e recomendações dos auditores.
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