O Japão jamais será o mesmo depois da Cerimónia de Abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, cujo destaque é o momento em que a tenista Naomi Osaka acende a chama na pira-olímpica do Estádio Nacional de Tóquio, inflamando a luta pela diversidade, mas sobretudo a luta contra o racismo.
São muitas as bandeiras levantadas pela atleta, filha de pai haitiano e mãe japonesa e que aos três anos de idade deixou o Japão e passou a viver nos Estados Unidos, aparentemente por “falta de inclusão” em Osaka, muito embora ninguém da família fale de racismo ou de qualquer forma velada de discriminação.
A verdade é que Naomi Osaka representa o mundo moderno e progressista dentro e fora dos “courts” de ténis, e o comité organizador dos jogos soube aproveitar a imagem de uma atleta japonesa cultural e geneticamente mestiçada para reproduzir uma metáfora de tolerância e deixar o retrato de um país da diversidade, muito embora ainda esteja longe de o atingir.
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