Com golos o sabor teria sido outro. O jogo foi muito intenso, sobretudo na etapa complementar. A Liga exibiu-se mais a contento na primeira parte e o Costa do Sol redimiu-se na derradeira fase, muito bem disputada.
Sem limitações, a Liga não precisou de muito tempo para impor-se no terreno alheio, sendo a equipa mais criativa e ofensiva. Enquanto anfitrião, o Costa do Sol não ficou a assistir o crescimento do seu adversário no terreno. Tentou imprimir a mesma dinâmica, mas sem o mesmo ritmo, sobretudo no sector ofensivo, onde a criatividade de Telinho e Raymond foi questionada. Ficaram à espera da “papinha feita”.
Por outro lado, Estêvão e Dilson deram muito trabalho aos defesas “canarinhos”, com um ataque apoiado, destacando-se pelo corredor direito, onde Michel foi um verdadeiro pulmão nas missões ofensivas da Liga. No eixo do terreno, Ambalilo e Nazir distribuíram o jogo e desequilibraram quando necessário nas assistências aos homens mais adiantados. Este cenário prevaleceu na primeira, durante a qual a Liga arrancou um número considerável de pontapés de canto e alguns livres em virtude da sua força ofensiva.
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