Foi um daqueles jogos em que ganha a equipa que marca golos, e não necessariamente a que jogou e criou mais oportunidades.
A partida começou praticamente com o primeiro do Ferroviário da Beira, de penalte, convertido pelo capitão Maninho, aos quatro minutos, a castigar mão de Isaías na sua área de rigor. Depois foi ver o Desportivo de Nacala a crescer e a encostar o Ferroviário “às cordas”, criando chances atrás de chances, sem conseguir, no entanto, traduzi-las em golos, numa altura em que chegou a receber aplausos das bancadas. O intervalo chegou com as coisas neste pé. Para a segunda parte o Ferroviário deixou Maninho e Shelton no balneário, substituídos por Lelo e Thomas, o que trouxe uma outra postura à equipa, que equilibrou os acontecimentos em campo. Mesmo assim, os visitantes criavam calafrios sempre que tivessem a bola no meio-campo contrário, onde ia valendo a atenção de Mambucho e Stélio. Aos 60 minutos, nova bola na mão, desta feita, de Billy, e novo penalte para os anfitriões, convertido agora por Dayo, a fixar o resultado final. Como dissemos, o Ferroviário da Beira só foi superior nos golos.