Feizal Sidat será novamente notificado pelo Conselho Jurisdicional da Federação Moçambicana de Futebol (FMF), na qualidade de presidente honorário daquele organismo, para responder ao processo aberto com patrocínio da FIFA visando esclarecer a aplicação de cerca de 27 milhões de meticais.
A primeira audição foi suspensa quando o advogado de Feizal Sidat apresentou o argumento de que o Conselho Jurisdicional não tinha mérito nem legitimidade de questionar o seu “constituinte”, porquanto os Estatutos da FMF limitam o Conselho Jurisdicional a notificar apenas membros dos órgãos sociais de clubes, associações ou da própria federação, não “cidadãos comuns”. Foi nessa altura que os membros do Conselho Jurisdicional ficaram surpreendidos e suspenderam a audição para consultas junto da Mesa da Assembleia-Geral e também da própria direcção executiva da FMF. Semana passada serviu apenas para essas consultas, até porque o presidente do órgão, António Boene, estava fora da capital do país em missão de trabalho.