Uma eliminação nos oitavos-de-final da Taça de Moçambique depois de sofrer uma derrota com números escassos, por 3-1, diante do Ferroviário de Maputo, seguida da primeira derrota no Moçambola-2019, por 2-1, na deslocação ao Estádio Nacional do Zimpeto, para defrontar o Desportivo de Maputo, fez soar o alarme no Costa do Sol.
Fora a precoce eliminação numa prova em que é o maior vencedor, com 13 conquistas em 40 edições já disputadas e o desaire ante aos alvi-negros, o Costa do Sol via interrompido um ciclo de quase 10 meses sem derrota. De 25 de Agosto de 2018 a 16 de Junho último, quando perdeu com o Ferroviário de Maputo, o Costa do Sol teve três grandes conquistas de permeio, nomeadamente a Taça de Moçambique (2-1 sobre o Ferroviário da Beira), Supertaça Mário Esteves Coluna (1-0 à UD Songo) e Taça de Honra Mavila Boy (2-1 sobre a Black Bull). Pressionado por ser um clube habituado a ganhar, o Costa do Sol quase que vergou, mas não caiu. Nó sábado, precisamente duas semanas depois da marcante derrota ante o Ferroviário de Maputo, as duas equipas voltaram a jogar, agora para o Moçambola, mas o resultado não saiu da igualdade sem golos. Para o técnico português dos canarinhos, Horácio Gonçalves, a sua equipa atravessou uma má fase, cujas razões para tanto foram identificadas, mas que já passou.