Pelo menos cinco associações provinciais contestam a execução orçamental da Federação Moçambicana de Futebol (FMF), alegadamente porque funciona numa base ilegal, sem plano de actividades nem sequer orçamento aprovado em sede da Assembleia-Geral do organismo reitor da modalidade-rainha em Moçambique.
A inquisição ao antigo presidente da FMF, Feizal Sidat, tendo em vista a justificação de cerca de 27 milhões de meticais, acaba de ter um novo capítulo, no qual os presidentes de cinco associações provinciais de futebol são os principais personagens. Desgostosos com o rumo que o assunto está a tomar, as lideranças do futebol nas províncias manifestaram seu desconforto ao desafio e acusam o executivo de Alberto Simango Jr de não ter qualquer legitimidade para exigir contas a quem quer que seja, porque desde 1 de Janeiro está a funcionar “ilegalmente”. – “A federação está a funcionar desde o início do ano sem plano de actividades e orçamento aprovado em sede da Assembleia-Geral. Nós, associações provinciais, queremos saber com que base legal a federação paga suas contas. Não realizar assembleias-gerais é grave e infelizmente o nosso Governo está distraído, mesmo tendo uma entidade que devia velar por isso, no caso a Inspecção-Geral da Juventude e Desportos”, protestam.