É incontestável a vitória conseguida pelo Costa do Sol, ontem, em Maputo sobre o Textáfrica de Chimoio, por expressivos 4-0, graças ao laborioso Johane Nizeyimana, ou simplesmente Johane, que foi um verdadeiro cavalo de batalha em campo, tendo estado envolvido nos lances que originaram os três golos dos quatro que relançaram os canarinhos para a desenfreada luta pela liderança do Moçambola.
Johane, que esteve em dia de inspiração, foi um verdadeiro obreiro e motor da equipa canarinha, justificando, deste modo, a sua contratação feita na última janela de transferências de Inverno por Bruno Morgado e o seu elenco. Uma assistência para Eva Nga (84´) no terceiro golo e outra para Nélson (82´) tornaram notável o trabalho e o talento do burundês, ido do Napsa Star FC da Zâmbia. Rendidos ao encanto e nas obras-primas de Johane, os adeptos do Costa do Sol não se coibiram de ficar em pé por largos minutos em jeito de respeito, gritando bem alto o nome de Johane, que ecoava até à marginal, graças às ondas do Índico que ampliavam o som. Recorde-se que foi pela porta do Chibuto que Johane mostrou os seus créditos para depois tentar uma aventura de afirmação nas terras lusas, antes de rumar para Índia, onde também tentou a sorte. Mais do que um jogo, este foi um clássico que veio confirmar o favoritismo do Costa do Sol no que aos confrontos entre estes conjuntos diz respeito. Curiosamente é pelo mesmo resultado (4-0) que os canarinhos saíram triunfantes em alguns confrontos até aqui disputados (1980; 1999; 2000/1/2; 2019).
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