Num desafio muito intenso e vivido dentro e fora das quatro linhas, correspondendo assim às expectativas criadas à sua volta, o empate acabou sendo o resultado mais justo embora, verdade se diga, os “fabris” tenham estado na globalidade alguns furos acima do seu opositor em termos de produção de jogo.
Aliás, foram mesmo os primeiros a marcar, obrigando os «locomotivas» a correrem atrás do prejuízo. O Têxtil do Púnguè foi mais atrevido e logo no primeiro minuto poderia adiantar-se no marcador por intermédio de Mauro, mas o seu remate passou ao lado do poste direito da baliza de César. O Ferroviário respondeu com um cabeceamento do capitão Fabrice, só que o guarda-redes estava no lugar certo. estava um jogo aberto, com perigo em ambas as balizas, e quando transcorria o minuto 16 Tchando quase oferecia um golo aos “locomotivas”, após uma saída em falso. Contudo, continuava uma partida equilibrada até que o defensor Obel faz um atraso à “queima” ao seu guarda- -redes. Felizmente César estava atento e desviou a bola para fora, mas em falta. O árbitro não teve dúvidas em marcar um livre indirecto no risco da pequena área, como mandam as regras.