O Grupo Desportivo de Maputo voltou a marcar (por maus motivos) desportivamente a semana finda. Na tarde de quarta-feira um grupo de sócios e adeptos invadiu e trancou as instalações do clube exigindo a demissão em bloco do elenco directivo encabeçado por Paulo Ratilal, de resto o principal visado pelo movimento contestatário.
Os sócios, adeptos e simpatizantes do emblema que a 31 de Maio completou 100 anos de existência apresentam um caderno reivindicativo bastante extenso, arrolando a inoperância da direcção, o desprezo aos jogadores, delapidação do património e dos dinheiros do clube como principiais razões da sua sublevação. Por outro lado, apontam que Paulo Ratilal e o seu elenco nunca põem os pés no clube, para além de violarem constantemente os estatutos que norteiam a vida da colectividade, sendo de destacar a nomeação do secretário-geral e do vice-presidente, quando estes são eleitos.
No plano administrativo-financeiro, Paulo Ratilal é acusado de não conseguir resolver ou minimizar os problemas do clube, o que faz com que muitos jogadores e funcionários estejam há cerca de um ano sem salários, com o agravante de serem eles (os sócios) a pagarem as contas de luz e almoços dos atletas.
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