A 12 dias do jogo entre as selecções nacionais de futebol de Moçambique e Madagáscar, no arranque das eliminatórias do CAN Interno agendado para próximo ano na Etiópia, persistem algumas interrogações em volta desta nova campanha, que se deseja satisfatória e venha sarar as feridas abertas por mais um falhanço da fase final do CAN, no caso em disputa no Egipto e que pela primeira vez reuniu 24 selecções nacionais.
Depois do descalabro de Bissau, em Março passado, tivemos a tentativa de apagar o desaire no Torneio da Cosafa, em Durban, no qual a emenda saiu pior que o soneto e nem sequer conseguimos vencer as Seychelles, mesmo alinhando com internacionais como Stanley Ratifo, Witti ou Geraldo, enquanto os adversários jogaram com equipas “B’, sobretudo a Namíbia, que fez questão de nos bater mais uma vez, como se não bastasse a humilhação que nos sujeitou nas eliminatórias do CAN.
Mas se no desporto somos ensinados e aprendemos a recuperar de cada resultado indesejado, fico com a sensação de que esta lição ainda não foi suficientemente apreendida pela estrutura que suporta os Mambas a vários níveis.