Se falhar um acordo de cavalheiros, será em Lousanne, na Suíça, sede do Tribunal Arbitral do Desporto (TAD), onde será tomada a decisão final sobre a reclamação de 24 milhões de meticais de indemnização por parte do antigo Seleccionador Nacional de Futebol, Luís Gonçalves, e seu assistente, Tiago Capaz, que alegam ilegalidade na rescisão contratual com a Federação Moçambicana de Futebol (FMF) em Março do ano passado.
A FMF decidiu recorrer ao TAD da condenação pela Federação Internacional de Futebol Amador (FIFA). Os treinadores portugueses submeteram uma queixa à FIFA alegando que foram despedidos ilegalmente em Março do ano passado quando os contratos assinados com a FMF tinham validade até Novembro deste ano.
A direcção da FMF evocou a não qualificação ao CAN 2021 como razão bastante para despedir o treinador e seus colaboradores directos. Também havia mau relacionamento entre as partes.
O treinador não concordou com o procedimento do elenco dirigido por Feizal Sidat e submeteu uma contestação alegando que o contrato previa outros objectivos para além da qualificação ao CAN dos Camarões. Para ele, não houve “eliminação precoce” ao CAN. Mais: os “Mambas” continuavam na luta para o “Mundial” do Qatar.
Foi por isso que no dia 6 de Abril do ano passado, 2021, Luís Gonçalves submeteu uma contestação à FMF. Mesmo procedimento foi tomado por seu assistente, Tiago Capaz, com os mesmos argumentos.
Mediante a contestação dos técnicos, a FMF consultou os contratos e pagou três meses de salários previstos como indemnização a cada técnico, tendo Luís Gonçalves recebido 36 mil dólares (mais de dois milhões de meticais).
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