Sérgio “Sergito” Maria dos Santos Pereira faz parte das “toneladas” de centro-campistas que Moçambique produziu. Era de inteligência acima da média – subsidiada pela rapidez, drible fácil, bom jogo com os dois pés e excelente leitura de jogo. Tinha tudo para merecer melhor sorte na carreira, mas acidentes de percurso impediram que o seu talento lhe ajudasse a engordar as suas contas bancárias.
NO ESTRELA PARA CUMPRIR O SMO
Em Moçambique fez nome no ex-Benfica, mais tarde baptizado Costa do Sol. Aqui foi bicampeão nacional (1979 e 1980) e vencedor da Taça de Moçambique (1980). No ano seguinte sai para o Estrela Vermelha, do alemão Martin Skaba, onde cumpre o Serviço Militar Obrigatório.
– “Mais tarde apareceu Gil, Filete, João Martins, Chinguia, João Honwana, etc. e fizemos aquela maravilhosa equipa de 1982”, recorda-se.
– “Em 1982”, prossegue, “brigámos para sermos campeões, mas o meu colega Gil Guiamba teve o infortúnio de falhar uma grande penalidade nos últimos segundos dum jogo contra o Ferroviário de Maputo, quando o resultado estava 0-0. Precisávamos de ganhar. Lembro-me que tinha que haver um vencedor e o jogo foi repetido a meio da semana e o Ferroviário ganhou”.
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