Foi um Incomáti com muita autoridade e acima de tudo destemido em casa alheia que acabou, sábado, com o estado de graça do Maxaquene, que vinha de dois triunfos caseiros e categóricos – frente ao Ferroviário de Nampula e a Liga Desportiva de Maputo.
Num jogo em que logo cedo mostrou-se como sendo uma equipa despida de ideias e com sérios problemas tanto para defender assim como para atacar, o Maxaquene perdeu por 2-3, mas até poderia ter sofrido mais se os açucareiros fossem mais serenos e objectivos.
Sem Mexer, Amide teve que “inventar” a partir da defesa, com Fachy a tentar jogar à lateral nunca tendo a qualidade que se pretendia, o que piorou ainda mais devido às tremedeiras dos centrais da defensivas, situação aproveitada pelo Incomáti, que foi uma equipa bastante batalhadora, que sem atacar com muita intensidade sempre conseguiu impor seu jogo. E na sequência inconsistência chegou mesmo ao golo aos 10 minutos, numa jogada rápida em que Wemba recebe esférico e depois de ver o posicionamento de Jonas atirou a contar para o primeiro da partida. E muito antes de o Maxaquene recompor-se do que parecia susto eis que em lance de bola parada o esférico é colocado para onde estava Manuel, solto, que calou o campo do Afrin (13’).