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REPORTAGEM

1º DE MAIO: UM “REVOLUCIONÁRIO” QUE SE ARRASTA DE MÃOS ATADAS

A 1 de Maio de 1917 nascia em Lourenço Marques o Grupo Desportivo 1º de Maio, o mais antigo dos clubes nacionais criado por “revolucionários” portugueses e moçambicanos, portanto contestatários que se identificavam com os primeiros movimentos sindicalistas no tempo colonial. Ontem, o 1º de Maio completou 105 anos de existência. Trata-se, segundo o actual presidente dos “alvi-rubros”, Inusso Ibraimo, de um clube na sua essência de operários, isto porque maior parte dos seus jogadores antes da independência eram funcionários dos Serviços Municipalizados de Viação (SMV), agora Transportes Públicos de Maputo (TPM).

O Conselho Municipal prestava na altura apoio, conta a fonte, ao 1º de Maio e também ao Desportivo de Maputo, numa altura em que o desporto e o futebol, em particular, eram praticamente amadores. Isto porque os atletas eram trabalhadores e praticavam o desporto depois da actividade laboral.    

Lourenço António Jr., membro da Direcção do 1º de Maio, diz, por seu turno, que o clube não tem o nome que ostenta por obra ou graça. O nome está aliado à essência do 1º de Maio, como Dia do Trabalhador, pois o clube foi fundado num contexto de contestação ao regime e à vida vigente naquela altura.

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Foi fundado no dia 24 de Junho de 1987 como presente da Sociedade do Notícias aos desportistas por ocasião dos 12 anos de Independência Nacional, que se assinalaram nesse mesmo ano.

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