O Moçambola-2022 arrancou com um aviso às equipas que jogam em casa: não há favoritos em qualquer circunstância. E o primeiro sinal foi dado no jogo que deu o pontapé de saída, em que a Black Bulls, campeã em título, vergou em Tchumene diante da terceira classificada da época passada, a União Desportiva do Songo, por 0-1. Foi neste jogo que o Campeonato Nacional registou o primeiro golo, de autoria de Dayo, que este ano representa os “hidroeléctricos”, depois de deixar para trás o Ferroviário da Beira.
Na senda de vitórias de equipas “forasteiras” realçamos a deslocação dos “locomotivas” do Chiveve, que em pleno Estádio da Machava deram o “ar da sua graça” diante do seu homónimo da capital. Até estiveram a vencer por 0-2 e um ou dois golos podiam ter acontecido a seu favor, não fosse por displicência dos seus atacantes. No entanto, no momento de desatenção a equipa de Maputo reduziu o “score”, colando-o em 1-2, travando, em seguida, uma luta até ao fim para chegar ao empate, debalde.
Também em Nacala, o Ferroviário local entrou em campo pressionando o seu homónimo de Nampula, mas o único tento da partida viria a acontecer pelo lado dos visitantes, por intermédio de Isac de Carvalho, um reforço da equipa “axinene”.
Na outra deslocação, o Costa do Sol não teve esforços a medir. Chegou ao Municipal de Vilankulo e começou por se exibir como se estivesse em casa, mas os golos em jogadas corridas não surgiram como se desejava. Viria a ser na transformação de uma grande penalidade que a equipa de Artur Semedo chegaria à vantagem. O defesa Jorge Muholove foi quem concretizou, vencendo com esse golo, depois de suportar a pressão dos donos da casa, que tudo fizeram para chegar ao empate. Em meio a dificuldades o Costa do Sol conseguiu os primeiros pontos “fora de portas”.
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