Diga-se que a Liga Desportiva só viu “estrelas” no frente-a-frente com a União Desportiva do Songo (UDS), que dominou o jogo do princípio até ao fim e devia ter estendido a vantagem se tivesse acertado a baliza defendida por Jonas nas diversas oportunidades que teve de o fazer.
Ifren, Jimmy, Dário e Lau King são as pedras que mais se revelaram em campo, pela sua dinâmica e rapidez nos movimentos para o ataque. Mas Ifren ganha mais pontos pela sua capacidade de subir e descer, tornando o corredor direito um autêntico pulmão de oxigénio para os “hidroelétricos”, que tiveram daquele flanco mais investidas para o ataque.
Pela sua disposição táctica (4x3x3) e mobilidade dos seus jogadores, a UD Songo imprimiu muita velocidade ofensiva. Com dois, três ou quatro toques conseguia chegar ao último reduto do adversário, confundindo a defensiva pelo desdobramento e rápidas desmarcações do meio-campo para o ataque. O “capitão” e trinco Jonh Banda esteve em destaque na distribuição e tinha o apoio de Dário e Lau King, que iam buscar o jogo lançando a ofensiva para Dayo, que era a pedra mais adiantada e deu trabalho à defensiva da Liga.
Dayo foi o autor do primeiro golo da UD Songo, num cruzamento tenso pela esquerda e que levou a bola a tabelar num defesa, traindo o guarda-redes Jonas, aos 17 minutos. Este golo justificou uma tendência ofensiva dos “hidroeléctricos” cada vez mais consistente e em pouco tempo a Liga foi empurrada para o seu meio-campo, ressentindo-se de muitas dificuldades de sair para o ataque. A pressão foi demais, que provocou muita ansiedade à equipa da casa, que foi obrigada a cometer erros que se resumiram na perda de bola e passes mal feitos constantes, colocando a defesa da Liga e o guarda-redes em apuros.
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