Ojogo pertencia ao Desportivo, mas acabou sendo realizado no campo do adversário, o da Liga Desportiva, e Artur Semedo tratou de clarificar que não foi o Desportivo quem pediu o campo à Liga Desportiva. Disse que o campo dos “muçulmanos” foi imposto pela Liga Moçambicana de Futebol (LMF), referindo que os alvi-negros haviam indicado o campo do Costa do Sol para fazer as suas partidas. Mas, segundo ele, a LMF informou que todos os jogos seriam realizados ao domingo, mas o Ferroviário de Maputo e Maxaquene jogaram ao sábado. Ainda assim o treinador alvi-negro elogiou o campo onde jogou, concretamente pela qualidade do relvado.
– “Infelizmente não posso levar este relvado para casa para treinar os meus jogadores”.
Aproveitando-se desse facto, o Desportivo entrou bem no jogo e no primeiro ataque o árbitro Mário Tembe iniciou da pior maneira a sua exibição, perdoando uma grande penalidade à Liga Desportiva. Seguidamente interrompeu um ataque alegando que o avançado do Desportivo havia interceptado a bola em falta, quanto a nós inexistente. Daí sucederam-se vários lances infelizes do mesmo protagonista: Mário Tembe.