O voo podia ter sido doutra forma, longe do solo, e aí se calhar o “canário” tivesse identificado melhor os alvos e a peleja terminasse com números mais gordos, no lugar do 2-1. Mas as circunstâncias ditaram outro comportamento, que mesmo assim foi suficiente para prover a equipa de Semedo de domínio total dos acontecimentos.
O Ferroviário de Lichinga não foi aquele osso duro de roer como de costume, deixando-se subjugar, sem antídotos para contrariar a avalanche ofensiva do Costa do Sol, que no jogo de ontem teve a missão facilitada, tendo pecado pela falta de lucidez no capítulo da concretização.
Na verdade, a equipa de Artur Semedo não deu tempo para que os visitantes da terra da frenética dança “mganda” tivessem paz para pensarem melhor o seu jogo, remetendo-os no seu meio-campo e fazendo com que a partida fosse, por largo período, de sentido único.
Com essa toada, os “canarinhos” só não se adiantaram no marcador muito cedo porque tanto Mexer (aos 10 minutos) como Wisdom (aos 17), foram perdulários nas oportunidades claras de golo que tiveram, com o primeiro a rematar à figura do “keeper” Joaquim e o segundo a desviar frouxo, sozinho, para defesa fácil.
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