O vólei de praia atravessa o melhor momento desde que começou a dar os primeiros sinais de vida. A conquista do “tri” campeonato da Zona VI em seniores masculinos e femininos ainda corre fresco nas veias dos voleibolistas, mas a verdade é que o tempo não abre espaço para relaxamentos. A responsabilidade de quem atingiu o topo regional e até africano obriga a um esforço redobrado para manterem na mó de cima. A próxima paragem das duplas nacionais, que em principio será formada pelos tricampeões: Ainadinho Martinho/Jorge Monjane, em masculinos, Ana Paula Sinaportar/Vanessa Muianga, em femininos, Agadir, uma cidade situada ao longo da costa atlântica do sul do Marrocos,onde de 25 de Julho a 2 de Agosto. Embalados pelo sucesso obtido nas primeiras três etapas do Circuito Regional, as duplas querem conduzir o país à conquista de África, facto que não seria inédito, visto que em 2019, Délcio Soares e Aldevino Nuvunga cometeram essa proeza. Mas a julgar pela perfomance actual dos vólei nacional a festa pode ser a dobrar, se se atender que em femininos as possibilidades de elevar a bandeira nacional ao mais alto lugar do pódio são igualmente grandiosas.
Os trabalhos de preparação que já decorrem na Praia da Costa do Sol – Zona do Truinfo – estão centrados para o “assalto” aos dois troféus mais cobiçados que estarão expostos em Agadir. O téccnico brasileiro, Alexandre Pontel, que comanda todas as selecções nacionais desde os sub-19 aos seniores, afirma que os jogadores estão mentalmente bem preparados para irem ao Marrocos e manterem o estatuto de Reis que granjeiam na zona.
“O facto de termos participado no Campeonato do Mundo elevou a nossa confiança e motivação para as próximas competições. Ficou comprovado em Gaberone que evoluímos muito a nível físico, técnico, do nosso posicionamento em campo e até em termos de intensidade estamos muito mais fortes. A forma como reagimos na defesa e no ataque e contra-ataque está numa fasquia mais elevada. Portanto a nossa expectativa no “Africano” é elevada. Sabemos que nesta competição enfrentaremos outro nível de adversários diferentes da Zona VI, porém eu pude observar esses adversários em acção em Roma (no Mundial) e apesar de o grau de dificuldade ser maior, percebi que estão ao nosso alcance se jogarmos no nosso melhor nível. Contudo, conforme disse, a missão não será fácil, pois, acredito que as equipas estarão bem preparadas e o equilíbrio será grande”, referiu.
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