Aqui em Durban, na costa leste da África do Sul, o alvoroço acentua-se com o anunciado jogo entre os “Bafana-Bafana” e os “Mambas” na quarta-feira. De todo não será uma inédita partida entre as duas equipas nacionais, mas a singularidade reside nas figuras dos dois seleccionadores nacionais: Chiquinho Conde, de 56 anos de idade, e Herman Mkhalele, de 52.
Como futebolista Chiquinho Conde teve a trajectória que todos lhe reconhecemos. Em 1987 partiu para o Belenenses, tendo sido o primeiro futebolista mocambicano a tranferir-se legalmente para o profissionalismo. Actuou igualmente no Vitória de Setúbal, Sporting Clube de Portugal, Sporting de Braga, Alverca, Portimonense, Montijo e Imortal, em Portugal; New England Revolution e Tampa Bay nos Estados Unidos da América, e ainda no Creteil da França, já na fase descendente da sua carreira.
Helman Mkhelele, por seu turno, firmou-se como futebolista profissional no Jomo Cosmos, onde começou e terminou a sua carreira. Na África do Sul jogou ainda pelo Orlando Pirates, tendo feito carreira internacional na Turquia, onde passou por vários clubes, nomeadamente o Kayserispor, Ankaragücü, Göztepe e Malatyaspor.
Chiquinho quer muito ganhar a esta África do Sul, mesmo escondendo as suas verdadeiras intenções num discurso politicamente correcto. “Não ter medo dos “Bafana-Bafana” não é o mesmo que lhes faltar ao respeito“, até porque já lá vai o tempo em que a equipa sul-africana era dominante na região.
O discurso de Helman é menos potiliticamente correcto. Mkhelele assumiu esta semana que os Bafana–Bafana têm a obrigação de defender o título que conquistaram no ano passado, quando venceram a convidada Senegal na marcação de grandes penalidades no Nelson Mandela Bay Stadium, na cidade de Port Elizabeth.
“Quando tu vais para um torneio como treinador, precisas ter a certeza de que levas os melhores jogadores, com atitude e vontade de ganhar“, afirmou Mkhalele citado pela SAFA.net.
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