O título acima é de um jornal A Bola publicado no início da década de ‘80. O jornal português comparava o jogador do Maxaquene, o polivalente Leovigildo Ferreira Mabote, ao “pantera negra”, o finado Eusébio da Silva Ferreira, pela sua compleição física, aparência e a forma como corria e chutava.
O facto aconteceu num momento em que o Maxaquene participava em torneios de entidades aéreas dos países de língua oficial portuguesa, entre eles o Asa de Angola, que se realizava em Portugal.
Os portugueses encantaram-se pela forma como o então futebolista internacional moçambicano tratava a bola e alguns clubes chegaram mesmo a encetar negociações para contratar alguns jogadores dos tricolores, para aquisição de Ferreira, numa altura em que o jogador estava no auge da sua carreira, numa equipa que além dele também militavam Nuro Americano, que já tinha estado nos juniores do Benfica de Portugal, Jacinto, Augusto, Manuel Cossa, Geraldo Conde, Almeida, Santinho, entre outros jogadores que deixara os tugas de água na bola, mas também que marcaram a história dos maxaquenenses, que conquistaram o tricampeonato, facto inédito naquela colectividade.