A Comissão Nacional de Árbitros de Futebol (CNAF) tem estado a fazer atrocidades, uma atrás da outra. Recentemente teve dois atropelos graves ao regulamento da arbitragem. Não se sabe ao certo se por ignorância ou propositadamente, com objectivos claros de prejudicar um emblema que tem estado em evidência nas acções maléficas da CNAF.
Na partida entre o Desportivo da capital e o ENH a CNAF nomeou o árbitro Pereira António, o mesmo que havia dirigido o ENH-Desportivo na primeira volta, polemizado por uma grande penalidade que decidiu o empate a dois golos, resultado contestado pela equipa de Maputo.
Para quem quis entender o cenário como distracção de Acácio Victor, o chefão dos atropelos, vejo depois mais também envolvendo o Desportivo. Desta feita, indicando Ema Paulo Novo para dirigir o Costa do Sol na partida frente aos alvi-negros. Simplesmente para quem sabe que o articulista é amigo do treinador alvi-negro vai, certamente, dizer que falo em sua defesa. Mas, ora vejamos. A senhora Ema Novo, a tal juíza que até à décima oitava jornada só tinha feito cinco jogos, contra 10 de Paulo Jones, Simões Guambe, Celso Alvação, depois de no ano passado ter sido distinguida como melhor árbitra do Moçambola, apitou o jogo Textáfrica-Desportivo na Soalpo, e em claro atropelo ao regulamento da arbitragem a turma de Acácio Victor colocou de novo a juíza a dirigir o Costa do Sol-Desportivo. Como surge o atropelo neste caso?