A Assembleia-Geral da Federação Moçambicana de Atletismo (FMA), realizada no sábado, foi mesmo para inglês ver. Foram cerca de cinco horas com as pessoas confinadas no Anfiteatro do Comité Olímpico (COM), que não produziram praticamente nada. Kamal Badrú é que saiu satisfeito, porque a intenção de destituí-lo não surtiu efeito por impedimentos estatutários. As seis associações não perfaziam dos terços para forçarem uma assembleia extraordinária para destituir o presidente.
BADRÚ CONTINUA À FRENTE DA FMA
Comecemos pelo último ponto. Eram pouco depois das 20.00 horas quando se debateu o pedido da destituição de Kamal Badrú, feito, em carta, por seis das 11 associações (Maputo-Cidade e Província, Gaza, Manica, Niassa e Cabo Delgado), intenção prontamente chumbada pela mesa, com a alegação de que seis associações não perfazem dois terços dos afiliados.
Foi um ponto em que veio a nu que o associativismo está impregnado de actos indecentes, no caso concreto coerção. Doutra forma não se percebe como é que o presidente da Associação Provincial de Maputo, Sebastião Bebe, desrespeitou o presidente da mesa da AG e os colegas, faltando à plenária sem dar satisfações a ninguém. A única coisa que se soube é que tinha levado o filho ao hospital.