Com o Idai e cheias no Centro do país, não há condições materiais muito menos morais para se celebrar a festa do Moçambola, inicialmente indicada para acontecer a partir do próximo sábado, 30 de Março. A bola está adiada “sine die”, conforme acordado pelos clubes e a Direcção da Liga Moçambicana de Futebol (LMF). Definitivamente, o ciclone Idai virou de avesso o quotidiano dos moçambicanos e deixou marcas em infra-estruturas indispensáveis para o funcionamento normal do país. Os estragos no sector desportivo não se ficaram pelos campos do Ferroviário, Pavilhão dos Desportos da Beira ou muro de vedação do campo da Soalpo, no Chimoio. A planificação desportiva ficou comprometida e, desde logo, o Moçambola. A Direcção da LMF reuniu- -se quinta-feira passada e expôs aos clubes um drama que eles próprios já conheciam. O presidente Ananias Couana lembrou que o Governo decretou o estado de emergência nacional e três dias de luto nacional, o que traduz as proporções catastróficas da situação que o país está a viver.

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