Tem uma explicação a forma dramática com que os Mambas empataram no sábado diante dos Djurtos, por 2-2, num desfecho cuja consequência imediata foi a não qualificação ao CAN do Egipto-2019. Das várias leituras que se podem fazem do desfecho do jogo uma delas nos leva a concluir que os Mambas terão violado uma espécie de acordo de cavalheiros, um acordo que, diríamos, de não agressão excessiva que existiu entre os jogadores das duas equipas e até das respectivas equipas técnicas. Mas para compreender que acordo de cavalheiros existiu entre Mambas e Djurtos é mestre recordar que o jogo de Bissau era feito de ouvidos na Zâmbia, onde a equipa da casa jogava com a Namíbia, cujo desfecho importava sobremaneira aos Mambas e não pouco aos Djurtos. No final da primeira parte quer a Guiné-Bissau assim como a Zâmbia estavam a ganhar aos seus adversários, Moçambique e Namíbia, pelo mesmo resultado de 1-0. Estes desfechos qualificavam guineenses e namibianos ao CAN-2019, mas com 45 minutos ainda por jogar muito podia acontecer. Ao intervalo os caminhos para os balneários eram diferentes, mas em campo os atletas das duas equipas falavam e se entendiam, ainda mais em Português.
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