O Campeonato Nacional de Futebol (Moçambola) do próximo ano terá 14 clubes, menos dois que o actual, num processo que nos conduzirá a uma prova de doze formações a partir de 2021. A Liga Moçambicana de Futebol (LMF) volta a reunir- -se no sábado, em Maputo, em Assembleia-Geral extraordinária, com um único ponto de agenda a revisão pontual do Regulamento de Competições do Moçambola.
AFINAL O QUE HÁ POR REVER?
Em 2015, a LMF aprovou em Assembleia-Geral o aumento do número de clubes participantes no Moçambola de 14 para 16, com o macro objectivo de aumentar a competitividade da prova. De resto, alguns resultados desportivos foram alcançados, como o direito de Moçambique inscrever dois clubes e depois quatro nas competições africanas, para não falar do desempenho satisfatório das formações do Ferroviário da Beira e da União Desportiva do Songo na Liga dos Campeões Africanos e na Taça da Confederação, respectivamente. Os jogadores passaram a ter maior período de competição e viram suas férias prolongadas reduzirem significativamente, pois, das 52 semanas do ano, passaram a competir em trinta semanas, correspondentes ao número de jornadas da prova rainha nacional. Entretanto, a nível financeiro, os resultados não estão a ser os mais desejados, sobretudo devido à crise financeira internacional que provocou a redução de patrocinadores da prova, agravada por dívidas acumuladas nos anos anteriores, mormente com a transportadora Linhas Aéreas de Moçambique (LAM). Os clubes também não ganharam robustez financeira para assumir as principais despesas do campeonato (transporte e alojamento), pelo que a LMF está há alguns anos à procura de soluções para tornar a prova sustentável.
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