Passam hoje (15 de Abril) 24 dias após o seleccionador nacional, Abel Xavier, falhar – a 23 de Março – o objectivo que norteou a renovação, a 13 de Dezembro de 2017, do contrato com a Federação Moçambicana de Futebol (FMF) e um silêncio ensurdecedor das partes tem sido dominante. Até ao momento nenhum dos signatários aceitou abordar o futuro após este fracasso, muito menos tivemos acesso ao contrato para melhor análise. Sabendo-se apenas, como foi bem dito na altura da renovação, que o mesmo tinha como principal objectivo a qualificação de Moçambique para a 32.ª edição do Campeonato Africano das Nações (CAN), propósito, entretanto, não cumprido. No entanto, as partes que a 13 de Dezembro chamaram a imprensa para anunciar a renovação do contrato – ocorrida na ressaca da histórica vitória (1-0) sobre a Zâmbia em Ndola, que se pensava ter escancarado as portas de qualificação, até porque por grupo passavam duas equipas – desta feita com um objectivo claro, qualificação para o CAN. Se na primeira assinatura exigia-se a renovação da selecção e elevação dos níveis competitivos, que na altura Alberto Simango Jr. considerou que havia sido cumprido no novo acordo, que deveria ir até ao final de Julho, Abel Xavier tinha a missão principal de garantir a qualificação ao CAN. Neste novo contrato vamos ser mais exigentes, por isso que é um contrato por objectivos, tendo como horizonte o CAN-2019. E o próprio técnico disse que assinava um compromisso de “máxima exigência”, considerando que “a minha prioridade foi sempre clara: deixar marca e promover o crescimento do futebol no país que me viu nascer, trabalhando para resultados e manter o respeito que neste momento o mundo tem por Moçambique”, afirmou.
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