“Se no final do dia serão os CFM a indicar a dedo quem deve dirigir o clube nos próximos quatro anos; se os CFM já indicaram ou vão indicar; se já não querem a continuidade da administração do actual presidente, porquê permitem o assassinato de carácter a Sancho Quipiço Jr?” u m amigo desportista, com carreira política bem firmada no país, empresário com negócios bem encaminhados e, acima de tudo, amante de basquetebol, modalidade em que foi atleta e dirigente de um clube, contactou-me para que lhe desse a minha opinião sobre uma eventual sua candidatura à presidência da Federação Moçambicana de Basquetebol (FMB) assim que Francisco Mabjaia terminasse o seu mandato. E lhe dei a minha opinião, tendo de seguida me garantido que uma semana depois da conversa que tivemos ia dizer se avança ou não na corrida à presidência da FMB. Como promessa é dívida, ao cabo de uma semana lá veio o meu amigo com a resposta.
Categórico, disse que depois de se ter aconselhado dos familiares todos foram unânimes em lhe proibir de se candidatar à presidência da FMB, exactamente porque, em caso de vitória, não mais teria sossego. Seus familiares lhe disseram, segundo ele, que assim que se tornasse presidente da FMB estaria todas as semanas nas páginas de jornais; que seria acusado de ter ganho dinheiro por estar a dirigir o basquetebol; que a família ia perder sossego, que isto, que aquilo. Antes de acabar de falar, já sabia que, no final, ia me dizer que recuou da decisão de concorrer à presidência da FMB.