A derrota ontem averbada pela Selecção Nacional de Futebol diante da sua congénere da Namíbia reflecte a forma como o nosso futebol é encarado no país e é a reedição do filme de terror vivido em Windhoek, Namíbia, em 2015, quando Moçambique perdeu para este adversário na final da Taça COSAFA. Pelos vistos, a equipa de todos nós ainda não conseguiu refazer-se dos efeitos colaterais das derrotas tidas diante deste mesmo adversário. Voltámos a entrar num estado pós-traumático e com sinais reservados. Persiste em nós o culto de não aprender e crescer com os erros. Foram, sim, erros colectivos, mas com rostos identificados! Jeitoso apareceu mal na fita no lance do primeiro golo, ao permitir com que o adversário tivesse o corredor livre para fazer a assistência ao seu autor. O segundo golo teve também um rosto chamado Guirrugo, este que por várias ocasiões carregou a “culpa” nas costas por vários golos sofridos na campanha do CAN. Sim, Guirrugo voltou a cometer erros de base que custaram caro a Moçambique.
