A interrupção do Moçambola-2019 para possibilitar que os jogadores seleccionados para os Mambas se juntassem para disputar o Torneio da COSAFA da presente edição aconteceu depois da realização da quinta jornada, numa altura em que a maioria das equipas ainda estava à procura de assimilar as ideias impostas pelos seus respectivos treinadores. Esperava-se que alguns técnicos que até iniciaram mal a disputa da maior prova de futebol nacional fossem vangloriar- -se da paragem para encontrar as melhoras formas para corrigir as lacunas das suas equipas, mas estes foram quase todos unânimes em afirmar que a paragem do Moçambola contribuiu para a quebra de ritmo competitivo. – “A nossa equipa estava em crescendo. Tivemos dois empates nos últimos dois jogos que podíamos ter ganho e tal não aconteceu por mera infelicidade, o que significa que a equipa estava a ter alguma evolução. Acredito que se o Moçambola não tivesse parado, fazendo o jogo da sexta-feira, na semana seguinte (em casa), mesmo reconhecendo o valor do adversário (Maxaquene), tenho quase certeza que íamos arrancar um bom resultado”, lamentou Caló. Na mesma esteira do discurso do técnico Carlos Manuel (Caló), Antero Cambaco disse que “a paragem está a ser prejudicial para nós e poderá ter influenciado sobremaneira no abrandamento do ritmo competitivo que a equipa estava a demonstrar, pese embora tenhamos vivido um mau arranque na prova. Apesar de virmos de uma derrota frente ao Textáfrica e de um empate no jogo anterior diante do Têxtil do Púnguè a equipa estava a demonstrar melhorias significativas”, disse Cambaco, que acrescentou que “tivemos que passar por esse sacrifício em vão, uma vez que a Selecção não conseguiu bons resultados no COSAFA, o que frustra-nos ainda mais, afirmou.
PARAGEM DO MOÇAMBOLA-2019 QUEBROU RITMO COMPETITIVO
Por: JOCA ESTÊVÃO
Foto de Arquivo
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