Depois de uma época para lá de esquecer, com a estrondosa despromoção do Nacional da Madeira, equipa que até então militava na Liga Nós de Portugal, a qual o Futebol Clube do Porto foi quem “empurrou” a formação insular ao precipício do submundo do escalão secundário,
após não ter conseguido os pontos suficientes para se manter firme na Liga, Witiness Quembo, internacional moçambicano, tem razões que bastem para manifestar a sua trajectória sombria este ano. Só para não variar, Witti viria a agravar a sua frustração com o afastamento da Selecção Nacional de Futebol da corrida ao Campeonato Africano das Nações em futebol (CAN), que este ano disputa-se no Egipto a partir deste mês, devendo terminar no próximo mês deste ano. O pináculo da sua dor foi maior ainda quando num passado recente, ainda a refazer-se do afastamento do CAN, os “Mambas” voltaram a sofrer mais um duro golpe, ao serem afastados precocemente do Torneio da COSAFA, que este ano teve lugar na cidade sul-africana de Durban. Uma dor indiscritível para o extremo moçambicano, que, diga- -se de passagem, de tudo fez para marcar e ajudar o combinado nacional a vencer o Malawi no último jogo da fase de grupos. Mesmo com a brilhante actuação Witti nem sequer conseguiu receber o prémio de melhor jogador em campo. – “Infelizmente que não conseguimos garantir a manutenção. Para mim foi uma época má! É triste quando uma equipa desce de divisão, a estrutura do clube fica abalada e acima de tudo os jogadores também ficam afectados com tudo isso. Foi uma época má porque não consegui a qualificação para o CAN assim como a manutenção também. Neste momento há que levantar a cabeça e seguir em frente, porque acredito que coisas boas virão”, anota Witti. Segundo avançou o “maisfutebol”, o presidente do Nacional da Madeira, Rui Alves, garantiu, este fim-de-semana, que a possibilidade de um “despedimento colectivo está em cima da mesa”, na sequência da despromoção do clube à II Liga de futebol.